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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Por que jogam vídeo game?

  O que pode ser banalmente considerado um vício ou simplesmente alienação é, em suma, muito mais que isso.   Na percepção de muitos, seria possível trocar o termo "jogar vídeo game" por "acionar válvula de escape" em várias circunstâncias, pois em muitos casos sabe-se que aborda exatamente isso. Abre-se um universo no qual um indivíduo de simplicidade pode passar a exercer, ainda que artificialmente, a função de um grande cavaleiro que se coloca no auge da coragem e nobreza, ou até mesmo um instruído soldado SEAL munido da mais alta tecnologia. Afinal, o controle (literalmente falando) é seu, então lute e cavalgue o quanto puder e cumpra sua missão celestial. Esse é o ponto mais comumente observado.     Avaliando em retrospectiva ao que foi escrito, soaria como nociva a prática de jogar video game olhando unicamente por essa perspectiva, mas a verdade é que pode ter um lado surpreendentemente positivo, ainda que oculto aos olhos de muitos.   Jogar vídeo game

(In)Segurança Pública

  Que a segurança no Brasil encontra-se em situação caótica não é novidade. Está entre as maiores preocupações do povo brasileiro nos tempos atuais, mesmo tendo problemas na área econômica vê-se que a maior reclamação dos cidadãos, estudantes e trabalhadores, aborda roubo e violência da parte de meliantes.   Mas e os órgãos de segurança pública, o quê poderiam fazer? Eu, particularmente, tenho dificuldade em responder.   A verdade é que a Polícia é uma instituição primordial para estabelecer e manter a ordem no dia a dia e em situações extremas, guiando-se através de uma constituição moralmente ordenada, é claro. O exemplo mais próximo e claro disso foi o caos no Espírito Santo, quando policiais foram impedidos de exercer sua função através de um ato de protesto de familiares dos policiais e daqueles que tinham militares na família. Bastou alguns dias para que mesmo cidadãos que supostamente seriam considerados "de bem" passassem a vandalizar e saquear à luz do dia e os

Aborto - Reflexões sobre o tema

  Poucas semanas atrás li no Facebook um comentário sobre os problemas do aborto, no qual o autor do comentário dizia que "o embrião ou feto não é PARTE do CORPO da mulher. É apenas um hospedeiro dela".   Acontece que este comentário é equivocado, mesmo que bem intencionado, e este resume alguns dos problemas mais frequentes daqueles que defendem a vida em todos os seus estágios, a falta de embasamento científico e o excesso de sentimentalismo.   A realidade sobre a humanidade e singularidade do embrião é que SIM, o embrião faz parte da mãe (já que mulheres liberam os ovócitos para o processo de fecundação), mas não só isso, pois também carrega o material genético do homem/pai, o que constrói sua forma complexa de ser humano. Mas se este embrião não fosse parte da mulher, que também é humana, poderia este ser vir a ser um humano de fato? É exatamente por fazer parte e carregar o mesmo material e compartilhar de tais padrões maternos, e paternos, que o embrião É e SEMPRE

Aborto é assassinato ou não?

Afinal, providenciar a morte do embrião é ou não assassinato?   Há quem diga que aborto se trata de uma escolha da mulher por ser algo que está conectado ao seu corpo. Em contrapartida, outros consideram o assassinato puro e, talvez, simples, seguindo a premissa de que um ser humano É um ser humano independente do seu estado de formação.   Olhando critica e amplamente o assunto, podemos dizer que de fato o embrião faz parte da mulher/mãe, sabemos que o que a mulher faz durante a gestação conta muito para o bem estar do futuro bebê, mas dizer que o embrião é simplesmente um membro do corpo é equivocado, já que membros não são compostos do espermatozóide de um e o ovócito de outro. Isso compõe a estrutura complexa dos seres.   Outra observação a ser feita é que, se os favoráveis ao aborto aceitam a visão de que um feto é apenas como um membro do corpo, o que estão alegando é a premissa de que uma mulher pode, como critério de escolha, mutilar-se. O ato de se mutilar é ou não uma prá